30.12.2014
Por Irineu Messias
Quisera que viesses
Como no tempo passado
Quando fostes á casa daquele homem
Que havias ressuscitado
Eu sei, não é a mesma cidade,
Nem tenho a mesma necessidade
Do Irmão de Marta e Maria
Mas dá-me aquela mesma alegria
De ter o Senhor sempre ao meu lado
Venha à minha cidade,
Que minha porta está sempre aberta
Pois minha cidade já foi muito deserta
Mas agora é tua santa morada;
Em todos os lugares e em todos os cantos
Quem reina e habita nela agora
É Deus, meu Senhor, o Consolador
Teu Divino Espírito Santo
Sei que deixei Senhor,
Por ainda não conhecer teu amor,
Totalmente fechadas as portas de minha vida
Era uma cidade murada,
Mas sem proteção e sem guarida;
Eu era a sentinela, mesmo assim toda ela,
Por Ti não era guardada!
Esses dias do meu viver,
Em que ainda não era tua morada
Foram dias de sofrer;
A morte física prestes a aparecer.
Mas um dia ouvi as batidas
Das Tuas santas mãos
Batidas suaves que me encheram de uma divina emoção,
Que tão depressa abri, todas as portas do meu coração!
Convidei-te, Senhor:
“Venha à minha cidade,
Venha para minha vida,
Fica para sempre no meu coração!”
“Venha cear comigo,
Que cearei Senhor, sempre Contigo,
Como ceastes em Betânia
Com aqueles felizes irmãos”.
Eu sou agora,
Pelo Espírito de tua Glória,
Entre tantos, também um ressuscitado
Que antes vivia morto em delitos e pecados
Lázaro, eu sei não é meu nome;
Nem tenho por irmãs Marta ou Maria,
Nem Betânia é a minha cidade.
Sou um simples homem,
Que por teu grande amor,
Deste uma eternal felicidade;
E a maior de todas as alegrias:
O gozo de uma sublime eternidade,
Onde para sempre cearei Contigo,
Senhor Jesus Cristo, meu amoroso Salvador!
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